Nossa análise de tendências de dados de trade-in e upgrade destaca alguns movimentos interessantes na indústria durante o primeiro trimestre deste ano.

Mudança de Geração

O iPhone 11 foi o aparelho  mais vendido por meio de programas de trade-in e upgrade por oito trimestres consecutivos. Antes do iPhone 11 ocupar o primeiro lugar, foi o iPhone XR que manteve esse título até o 2T22. O iPhone 12 está prestes a ser o aparelho  número 1 neste trimestre, já que a diferença de quantidade entre o 11 e o 12 vem diminuindo e agora está separada por apenas 4 pontos percentuais.   

 

Aqui estão nossas observações após análise dos dados.

  • O iPhone XR ficou em primeiro lugar em nossa lista dos cinco principais aparelhos entregues durante o 2T21. Esse aparelho  foi lançado no 4T18, 2,5 anos antes.
  • O iPhone 11 assumiu o primeiro lugar durante o 2T22. Esse aparelho  foi lançado no 4T19, 2,5 anos antes.
  • O iPhone 12 está agora posicionado para ocupar o primeiro lugar no 2T24. Esse aparelho  foi lançado no 4T20, há 3,5 anos.

Outra maneira de ver isso é que o iPhone XR e o 11 estavam duas gerações atrás do aparelho  mais atual quando passaram para o primeiro lugar, enquanto o 12 está crescendo em posição e, quando assumir as primeiras posições, vai estar três gerações atrás do iPhone mais recente. Quando a idade do aparelho  mais negociado aumentar, isso certamente afetará a idade média geral dos aparelhos no trade-in. Não vemos esse ano inteiro refletido na mudança do 2T21 até o 1T24, mas vimos a idade do aparelho  passar de 40 meses para 44 meses durante o mesmo período. 

5G abastecendo o mercado secundário

Embora o iPhone 11 ainda seja o aparelho  mais vendido, todos os outros quatro aparelhos principais são 5G. Isto é um bom presságio para o mercado secundário, à medida que a infraestrutura 5G continua a ser construída. De acordo com a GSMA Intelligence, em janeiro de 2024, 101 países lançaram serviços comerciais 5G.¹ Isto representa um aumento de 25% desde maio de 2022, quando 80 países implementaram serviços móveis 5G. Os aparelhos 5G têm o efeito bônus de poder operar também em 4G, tornando-os mais versáteis no mercado secundário.

É hora de promover o trade-in para smartwatches

Estima-se que o tamanho do mercado de smartwatches atingirá US$ 77,22 bilhões globalmente até 2030, com uma taxa composta de crescimento anual de 14,84% a partir de 2023.² Não apenas há um aumento na popularidade dos smartwatches, mas também vemos o preço de alguns smartwatches equiparar-se ao preço dos smartphones, chegando a US$ 799. O trade-in certamente pode ajudar a compensar o custo de compra de um novo smartwatch. Por exemplo, olhando para um smartwatch com preço mais moderado como o Apple Watch Série 9 com um preço sugerido de US$ 399, negociar um da Série 7 pode equivaler a um desconto de quase 30%. A grande questão é: Seus clientes sabem que podem receber valor de troca (trade-in) por seus smartwatches? Há oportunidades de atualização sendo perdidas? 

Trade-In ano após ano

Após um quarto trimestre recorde e movimentado, vimos, como seria de esperar, uma diminuição na quantidade de dinheiro devolvido aos consumidores através de programas de trade-in. Os consumidores receberam cerca de US$ 874 milhões em trade-ins durante o primeiro trimestre. Vemos isso como relativamente estável em comparação com o 1T23. 

De acordo com a empresa de análise Counterpoint, houve uma queda anual no primeiro trimestre nas remessas de novos smartphones na América do Norte.³ Uma desaceleração nas vendas de smartphones teria um impacto negativo nas transações de trade-in.

 


Diagrama

Para mais informações, baixe nosso infográfico.

Veja os destaques do relatório do último trimestre.

 

Fontes:

  1. GSMA Intelligence
  2. Gadget Advisor 
  3. Counterpoint Research